Uma ideia simples mas muito original para expor os livros que amamos e decorar uma parede vazia... O resultado é este fantástico recanto que encontrei aqui!
Sou muitas vezes confrontada com esta questão, por parte de jovens e de outros menos jovens, o que me deixa um pouco triste... Fico sempre com a sensação que, quem a faz, não pôde ainda sentir o que é o prazer da leitura...
Encontrei aqui as seguintes 29 razões para LER (a tradução é minha).
Sintam-se à vontade para acrescentar as vossas...
"Prateleiras altas", Pablo Romart
"Ah! Tu, livro despretensioso, que, na sombra de uma prateleira, uma criança livremente descobriu, pelo qual se encantou, e, sem figuras, sem extravagâncias, esqueceu as horas, os companheiros, a merenda... tu, sim, és um livro infantil, e o teu prestígio será, na verdade, imortal."
Cecília Meireles
«Era uma vez um leitor, curioso sobre a história dentro de um livro. Era uma vez um livro, curioso sobre os olhos daquele leitor. Era uma vez a história de um. Era uma vez a história de outro. Mas porque alguém tinha de dar o braço a torcer, o livro rendeu-se e começou o primeiro capítulo. Os livros sempre se rendem: não é a toa que eles capitulam.»
Rita Apoena
Guillem Cifré (encontrei em Librosfera)
Dificuldades em encontrar a paz pretendida para uma boa leitura?
Eis uma solução interessante para quem, como eu, gosta de ler antes de adormecer. Estas duas versões de mini-estantes/ candeeiros permitem, com um só gesto, guardar o livro e apagar a luz, quando o sono teima em interromper a leitura. Assim não se coloca o problema de despertar ao realizar estas pequenas tarefas.
O primeiro exemplo, a versão de parede, encontrei-o aqui.
Esta outra proposta, ideal para a mesa de cabeceira, encontrei-a aqui.
Visto da Lua, de Alice Sebold, desiludiu-me um pouco, talvez porque o título me tenha criado expectativas, sugeridas pelas suas semelhanças com o título do outro romance da autora, Visto do Céu, do qual, sem dúvida, gostei mais.
Trata-se da história da estranha relação entre uma filha e a sua mãe, a qual, sofrendo de agorafobia, se manteve enclausurada em casa durante toda a sua vida.
O romance desenrola-se num curto espaço de tempo (cerca de 24 horas) durante o qual Helen, a filha já adulta, acaba por matar a própria mãe numa oportunidade oferecida por um simples acaso. Este acto trará à sua memória uma série de situações da sua relação com a mãe ao longo da vida, que se confundem num misto de amor e ódio. Essas situações reflectem, essencialmente, as privações e as humilhações vividas por Helen, resultantes da doença mental da mãe, da fraqueza do pai ao cometer suicídio e da sua inevitável dedicação àquela estranha mulher...
Angel Boligan
«Quando o homem quis ser como Deus, criador do mundo, inventou os livros que multiplicam o mundo. Graças a esse engenhoso artifício de tinta e de papel, podemos sentir tudo, de todas as maneiras, observar o universo com cem olhos, viajar no tempo, descer ao interior da terra e ao outro interior, mais remoto, de nós mesmos.»
José Luís Garcia Martin
«Arranja a posição mais cómoda: sentado, estendido, enroscado, deitado. Deitado de costas, de lado, de barriga. Na poltrona, no sofá, na cadeira de baloiço, na cadeira de praia, no pufe. Numa cama de rede, se tiveres alguma cama de rede. Em cima da cama, naturalmente, ou dentro da cama. Até podes pôr-te de cabeça para baixo, em posição de yoga. Com o livro virado ao contrário, bem entendido.
(...)
Bem, afinal de que estás à espera? Estende as pernas, estica também os pés numa almofada, em duas almofadas, nos braços do sofá, nas orelhas da poltrona, na mesinha de chá, na secretária, no piano, no mapa-mundo. Descalça primeiro os sapatos. Mas só se quiseres ficar de pés soerguidos, porque senão torna a calçá-los. E agora não fiques para aí de sapatos numa mão e livro na outra.
Regula a luz de modo a não te cansar a vista. Fá-lo já, porque assim que estiveres mergulhado na leitura, nem penses em mexer-te. Arranja-te de maneira que a página não fique na sombra, um emaranhado de letras negras sobre um fundo cinzento, uniformes como uma ninhada de ratos; mas tem cuidado para que não lhe bata de chapa uma luz demasiado forte e que não se reflicta no branco cru do papel roendo as sombras dos caracteres como num meio-dia do Sul. Tenta prever agora tudo o que puder evitar-te o interromper a leitura. Os cigarros ao alcance da mão, se fumares, e o cinzeiro. Que mais é que falta? Tens de ir fazer chichi? Bem, tu é que sabes.»
Italo Calvino, Se Numa Noite de Inverno Um Viajante
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. Dezanove Minutos - Jodi Picoult
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. Tudo por Amor - Jodi Picoult
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. A Ilha das Trevas - José Rodrigues dos Santos
. O Sétimo Selo - José Rodrigues dos Santos
. kafka à beira-mar - Haruki Murakami
. A Ditadura da Beleza - Augusto Cury
. A Saga de um Pensador - Augusto Cury
. Fala Comigo - Marti Leimbach
. A Criança que não queria Falar - Torey Hayden
. Contigo Esta Noite - Joana Miranda
. A Filha da Minha Melhor Amiga - Dorothy Koomson
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. A Guardiã dos Sonhos - Rani Manicka
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. São Todos os Meus Preferidos - Sam McBratney
. Adivinha quanto eu gosto de ti - Sam McBratney
. O traseiro do Rei - Evelyn Daviddi, Raquel Saiz
. Amélia quer um cão - Tim Bowley
. A Melhor Camisola do Mundo - David Bedford, Caroline Pedler
. Segue-me - José Campanari & Roger Olmos
. Beijinhos não dou! - Julia Jarman e Erica-Jane Waters
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