Terça-feira, 20 de Novembro de 2007

Fala Comigo - Marti Leimbach

 

                           Fala Comigo

 

      Sinopse na contra-capa:

      «Factos e ficção cruzam-se na devoção incondicional de uma mãe…

 

      O meu marido conheceu-me numa festa e decidiu que queria casar comigo.

 

     Melanie Marsh é uma americana a viver em Londres, casada com Stephen, o perfeito gentleman, que soube no minuto em que a viu que ela seria o seu futuro. Mas quando é diagnosticado autismo ao filho mais novo, o seu casamento começa a desmoronar-se rapidamente. Stephen volta para os braços da sua antiga namorada, enquanto que Melanie faz tudo o que estiver ao seu alcance para ajudar o seu filho e manter a sua família unida.

 

      Fala Comigo é um romance apaixonado, salpicado de humor negro, que explora a determinação de uma mãe para ajudar o seu filho. Baseada na própria vida pessoal da autora, é uma história de amor para adultos que, de alguma forma, estende a sua sabedoria para além dos parâmetros da incapacidade e vai dentro da substância da própria natureza humana. Um romance tenso e emotivo que fará o leitor rir, mesmo quando lhe parte o coração.»

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      Gostei muito de ler este livro, sobretudo porque me toca na minha experiência pessoal - o meu filho também começou a falar mais tarde.

      Daniel é um menino a quem é diagnosticado Autismo aos dois anos de idade. A mãe vivia angustiada com o facto de o seu filho nesta idade não dizer uma palavra. A partir do diagnóstico trava-se a luta de uma mãe, contra tudo e contra todos (inclusive contra o pai do menino) na tentativa de fazer o seu filho falar e, acima de tudo, proporcionar-lhe um crescimento o mais normal possível, recusando sempre a integração do filho numa escola de educação especial. E a evolução é fantástica... prova de que o amor de mãe pode mais do que muitas pedagogias!

 .

      «... é impossível aprender uma linguagem num grupo, com outros à volta que não conseguem falar de todo, ou repetem constantemente a mesma frase sem sentido (...) não há um caminho que possa modular o nosso próprio comportamento quando não há nada normal a passar-se à nossa volta (...)»

                                         Fala Comigo, Marti Leimbach

publicado por Cris às 13:11
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Segunda-feira, 12 de Novembro de 2007

Eu estive lá...

"As Histórias e os Objectos"

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Objectivos

Criar um espaço de trabalho num tempo onde a imagem e a velocidade aceleram todos os processos de leitura. A obra de referência perde-se e as palavras que precisam de tempo não se dizem e não se ouvem.

Como mediadores de leitura, sabemos que a sabedoria mora nas palavras ditas.

Sinopse

"É de pequenino que se torce o pepino". Esta expressão é o mote para trabalhar com crianças e adultos que ainda têm todo o tempo para se amar. Criando narrativas simples à volta de objectos e de obras, misturamos os gostos de pais, filhos, avós, netos, professores, educadores, animadores e outros mediadores de leitura.

trabalham-se obras de referência, como Andersen, Perrault, Grimm, La Fontaine, bem como contos de tradição oral.

A ideia de leitura é inata, é cimentada e justificada por comportamentos e exemplos em diferentes contextos.

Com este trabalho pretendemos criar e dar a conhecer a mediadores de leitura uma série de ideias que estimulam e dão continuidade à nossa capacidade inata para a leitura.

Concepção e realização:

Mafalda Milhões

 

                      *     *     *     *     *     *     *     *     *     *

 

      Trouxe na "bagagem" várias ideias para dinamizar os momentos de leitura que partilho com o meu filho. Mafalda Milhões, a mediadora da formação conseguiu contagiar-nos com o seu amor aos livros, à leitura e às crianças. E o brilhozinho nos olhos vai, com certeza, ficar por muito tempo...

 

      "É fundamental que todos vocês saibam que leitura é muito mais que juntar letras umas às outras e que os verdadeiros leitores são aqueles que sonham, ouvem e sentem enquanto lêem. Sabiam que todas as crianças são bons leitores? Muitas delas deixam de o ser quando lhes ensinam a juntar letras umas às outras.

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      Os livros de imagens são contentores mágicos que promovem as primeiras leituras e por isso devem ser usados sempre que é necessário, não apenas na infância. Se fosse assim, teríamos de saber quando acaba a infância de cada indivíduo. Teríamos de saber quando é que cada pessoa deixa de sonhar. No que me toca eu prefiro não o saber e continuar a alimentar a infância com contos e livros."

                                                        Mafalda Milhões

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   (Vale a pena dar uma espreitadela: http://www.obichinhodeconto.pt/editora/)

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publicado por Cris às 23:20
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Sexta-feira, 9 de Novembro de 2007

A Ditadura da Beleza - Augusto Cury

 

         

 

      Augusto Cury revela-nos, através deste livro, alguns dados assustadores e reais sobre a pressão sentida por grande parte das mulheres e até por muitos homens, em serem as mais belas, as mais perfeitas,  o que implica serem as mais magras, modificarem, mesmo, aspectos do seu corpo... Esta pressão é-nos imposta todos os dias de forma inconsciente (para nós) através das revistas, televisão, cinema onde surgem imagens de homens e mulheres que apresentam uma beleza perfeita que todos gostaríamos de alcançar. As consequências dessa ditadura, dessa exigência doentia por parte até da própria sociedade, podem ser devastadoras para muitas pessoas que, em função dessa ditadura vivem desesperadas, frustradas, doentes, muitas vezes atentando contra a própria vida...

 

      Gostei deste romance mais pela mensagem que transmite - o autor pretende alertar-nos a todos para este problema que começa a atingir um número cada vez mais elevado de pessoas em todo o mundo que deixam de gostar de si próprias para agradar o outro - não tanto pela forma como está escrito. Augusto Cury parece-me, sem dúvida, um óptimo psiquiatra que defende e procura ajudar as pessoas a amarem-se antes e acima de tudo, a tornarem-se os protagonistas da sua própria história (já o tinha afirmado em "A Saga de um Pensador") porque, como ele afirma "a beleza está nos olhos de quem vê".

publicado por Cris às 12:14
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Quarta-feira, 7 de Novembro de 2007

Simplesmente ler...

 

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Ler sempre.
Ler muito.
Ler quase tudo
Ler com os olhos, os ouvidos, com o tacto, pelos poros e demais sentidos.
Ler com razão e sensibilidade.
Ler desejos, o tempo, o som do silêncio e do vento.
Ler imagens, paisagens, viagens.
Ler verdades e mentiras.
Ler para obter informações inquietantes, dor e prazer.
Ler o fracasso, o sucesso, o ilegível, o impensável, as entrelinhas.
Ler na escola, em casa, no campo, na estrada, em qualquer lugar.
Ler a vida e a morte.
Saber ser leitor tendo o direito de saber ler.
Ler simplesmente ler.

Edith Chacon Theodoro

publicado por Cris às 17:58
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Segunda-feira, 5 de Novembro de 2007

Para a minha irmã, Jodi Picoult

 

              

 

      Sinopse na contra-capa:

     «Anna não está doente, mas bem poderia estar. Aos treze anos e idade já passou por várias operações, transfusões e injecções para ajudar a irmã, Kate, que sofre de leucemia. Anna nasceu com esta finalidade, disseram-lhe os pais, e é por isso que eles a amam ainda mais. Mas agora ela não pode deixar de se questionar sobre como seria a vida dela se não estivesse presa à irmã... e toma uma decisão que, para a maioria das pessoas da sua idade, seria quase impensável.»

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      Se dependesse de nós salvar um familiar próximo, a nossa irmã que tanto amamos, não hesitaríamos em doar sangue, medula, até um rim... mas essa seria uma escolha nossa, não seria a escolha que outros fariam por nós. Anna, a protagonista desta narrativa, sente-se dividida entre ajudar a irmã que está a morrer e as dúvidas sobre a sua própria existência nesta família visto que foi gerada com o fim de salvar a irmã a quem foi diagnosticada uma forma grave de leucemia. Mais um livro desta autora que aborda um assunto polémico e emocionalmente perturbante. Mais uma leitura que nos prende da primeira à última página... e com um final surpreendente e dolorosamente inesperado!

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      «Se usasse um dos seus filhos para salvar outro, estaria a ser uma boa mãe... ou uma péssima mãe?»

                 Jodi Picoult

publicado por Cris às 14:29
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